terça-feira, 2 de abril de 2013

Tereza–2 meses ♥

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No último dia 31 Tereza completou 2 meses. Sessenta dias de muita alegria, amor, aprendizado mútuo. Para nós, parece que ela já está aqui conosco há anos!!!

Tereza cresceu e se desenvolveu muito neste último mês. A mudança é diária e muito visível. Na última consulta com a Pediatra (Dra.Helena Nogueira) há 10 dias, ela estava com 4,950kg e 55cm. Seu desenvolvimento neurológico está excelente e ela pediu que já começassemos com alguns exercícios para estimular a visão e audição.

Como ela já está muito pesada e se mexendo muito, o banho não é mais realizado em duas etapas. Agora ela já entra direto na banheira, com auxílio de um assento anti-derrapante. Ela adorou a mudança!! Hora do banho virou uma diversão!!!

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Tete já dava risadinhas desde antes dos 30 dias, mas na última semana ela começou a gargalhar com nossos estímulos e “conversar”, balbuciando vários sons diferentes. A coisa mais linda e fofa do mundo!!!

Ela já está dormindo muito melhor. Suas mamadas noturnas estão espaçando e agora ela faz em torno de 7 – 8 mamadas por dia. Seus intervalos estão mais regulares, de aproximadamente 3 horas. Uma coisa que me ajudou DEMAIS foi a leitura do livro “Nana, nenê”, do Eduard Estivill e Sylvia de Béjar. Recomendo a leitura antes mesmo do nascimento do seu bebê. Vale a pena seguir algumas dicas de lá. Lógico que é necessário adaptar a cada família e usar o bom senso SEMPRE.

A única coisa “chata” deste último mês é que surgiu um discreto refluxo, algo super comum em bebês. Normalmente esse refluxo desaparece até os 6 meses de vida. Por conta disso, Tereza estava com um pouco de esofagite, pois quando regurgitava, voltava junto com o leite, um pouco de suco gástrico, causando azia e sensação de ardor. Depois que começamos o tratamento, ela já melhorou bastante. Dar medicação pra essa baixinha não é nada fácil, viu… Pior do que dar remédio pra gato…. hahahahaha

Mas o importante é que ela está ótima, mamando super bem. Aliás, ela está recebendo apenas leite materno e é por isso que seu desenvolvimento está adequado e dentro dos padrões esperados.

Amamentação é super importante. Espero poder continuar amamentando até que ela complete 6 meses, pelo menos. Essa é uma recomendação não só da pediatra dela, mas também do Dr.Renato Walch, Médico de Família e Comunidade, e grande amigo meu.

O Dr. Renato inicia uma parceria muito bacana com o blog, tirando algumas dúvidas e nos orientando com relação à saúde das mamães, bebês e crianças. Hoje a orientação é sobre amamentação e alimentação dos bebês:

Como alimentar quem eu amo?

Muitas vezes nos vemos de frente a questionamentos relacionados a alimentação dos nossos filhos. O que dar para ele comer? O que posso dar? Faz mal? Como vou falar não?

Hoje vou falar aqui um pouco sobre a alimentação das crianças até os 6 meses de idade. Uma fase difícil, de muita adaptação e de muitos fatores e estímulos externos.

O vínculo entre a mãe e a criança já começa a ser formado no período da gestação, mas é evidente que ele se reforça no momento que a mãe tem o primeiro contato com o bebê. A partir desse momento, a mãe é tomada por uma série de sentimentos e dúvidas.

Há aqueles casos em que a contra-indicação médica da amamentação é absoluta ou relativa. Mas em sua grande maioria a amamentação exclusiva é indicada.

Além de fornecer os nutrientes e proteção necessários, coisas que as mães passam a gestação toda ouvindo e não vou me ater a isso hoje, a amamentação é um momento único e insubstituível entre a mãe e a criança. Junto com a amamentação vem o vínculo fortalecido entre os dois, a segurança que a mãe passa, o cuidado, o carinho e tudo que pode haver de melhor para o bebê. Para amamentar, a mãe tem que estar tranquila, sossegada, sem preocupações, numa posição confortável, isso para aumentar o estímulo da produção dos hormônios que levam a mulher a ter maior quantidade de leite, o que depende de muitos fatores como os citados por exemplo.

O Sistema Digestivo do bebê ainda é imaturo e ele está adaptado a apenas receber o leite materno. Leite Artificial (vaca, cabra, soja, etc) contém substâncias e proteínas que não são absorvidas pela criança e também podem afetar a função renal.

Lógico que isso não é uma regra dogmática, hoje em dia com as mulheres atingindo cada vez mais autonomia e cada vez mais mulheres ocupando o mercado de trabalho, coisa que não acontecia com as nossas avós, a mulher se vê frente a um perigoso dilema: Como devo alimentar meu filho ao retornar ao trabalho?

Falando em avós, uma das grandes dificuldades que as mães da atualidade enfrentam nesse momento é a sabedoria das pessoas mais velhas. Frases como: “Criei meus filhos assim!” “Na minha época era assado!” “Meu filho sempre se alimentou de tal maneira e olha aí como está forte!”. Esse tipo de orientação só faz aumentar a angústia da mulher que já está com O dilema em sua frente. “O que eu faço? O Pediatra fala de um jeito e minha avó/mãe/tia/sogra/irmã/madrinha/vizinha/amiga fala de outro!”

Não podemos desprezar o conhecimento das pessoas, que muitas vezes vem passando de geração para geração, e nem o que foi construído culturalmente pela sociedade, pois era o que se tinha de informação em determinada época. Hoje se sabe que muitas coisas são apenas mitos, assim como outras tem uma explicação e uma razão de ser.

Quando a criança ainda é muito nova, nos seus primeiros meses, o melhor que se pode oferecer é realmente o leite materno. Caso a mãe não tenha a possibilidade de amamentar exclusivamente, há a opção de fazer a retirada do leite e armazená-lo na geladeira/freezer e o cuidador oferecê-lo para a criança mas mantendo ao aleitamento da mãe nos horários possíveis. Outras opçôes são as fórmulas lácteas. Há diversas marcas no mercado e de uma maneira geral atendem ao objetivo: ser similar ao leite materno. O problema dessas fórmulas é o custo, que muitas vezes acabam pesando demais no orçamento da família.

Em alguns casos há ainda a opção de fazer a Fórmula Caseira, diluindo na proporção certa o leite de vaca e adicionando alguns itens para melhorar qualitativamente a porção de leite.

Se vocês estão lendo até aqui viram que leite de vaca, seja em pó, caixinha, garrafa, adicionado com farinha láctea, aveia, maisena, ou outro “engrossante” não aparecem como opção. Esse tipo de mistura em nada traz benefícios para o bebê além de uma falsa sensação de estar alimentando-o melhor e estar ganhando peso de uma forma que não é a mais saudável.

Quando é necessário introduzir alimentação, o ideal é que seja feito após o 6 meses ou no máximo quando a criança completar 4 meses e isso tem que ser feito de maneira cuidadosa e com atenção.

Para saber a melhor forma de alimentar o seu filho ou sua filha e a maneira correta de fazer a retirada e armazenamento do próprio leite, ou mesmo a fórmula caseira, ou quem sabe o momento certo de introduzir os alimentos, procure o Pediatra, ou Médico de Família, ou um Nutricionista.

Até a próxima.”

6 comentários:

  1. Legal, mas vc poderia ter mostrado esse texto pra sua amiga d filha de cantora antes, néam?
    Pq no dos outros é refresco!!!

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  2. Jan,
    Muito legal acompanhar o desenvolvimento da Tereza.
    Tenho uma dica sobre refluxo que funcionou 100% com todas
    as Mamães e seus nenês!
    Tente amamentá-la com ela em pé... fácil... por mais que ela seja pequena, sente-a em uma de suas pernas e a faça mamar assim... tudo melhora, até no soninho alivia! Pode pesquisar à respeito o efeito é fantástico. Minha cumadre está fazendo isso com minha afilhada desde os 2 meses dela, ela tb estava com refluxo e outras coisas que a faziam ficar irritada, hj ela está com quase 6 meses e nunca mais teve nada! Boa sorte p/ vcs, a Tete é uma coisinha linda de fofa! Beijos

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  3. Que sorriso mais gostoso na hora do banho, Tereza ta linda demais *-*

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    1. Obrigada, Aline!!! Essa baixinha é uma figura!! hahhahaha

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